RESUMO
Abstract The most frequent jellyfish in Southern Brazil causes mainly local pain and skin plaques. A 3-year-old female bather presented an erythematous, irregular plaque on the left forearm after contact with a jellyfish and intense facial angioedema with facial flushing. The lungs had vesicular murmur, wheezes, and snorts, and pink and spumous secretion in the airways with intercostal retraction. She was administered subcutaneous adrenaline (0.1mg/kg) and hydrocortisone intravenous (10mg/kg) with total recovery in a few minutes. The manifestations of anaphylactic reactions are distinct from those of envenomations, and prompt and adequate care is fundamental in these situations.
Assuntos
Humanos , Animais , Feminino , Mordeduras e Picadas/complicações , Cnidários/classificação , Venenos de Cnidários , Anafilaxia/etiologia , Angioedema/etiologia , Anafilaxia/diagnóstico , Angioedema/diagnósticoRESUMO
Objetivo: fazer uma revisão crítica a respeito da epidemiologia e do tratamento do afogamento na população pediátrica. Fontes de dados: foram pesquisados todas as fontes bibliográficas do sistema Medline (internet), artigos apresentados em congressos, recomendações internacionais, bem como livros sobre emergência e terapia intensiva. Síntese dos dados: a cada ano, 500.000 pessoas morrem afogadas em todo o mundo. Os principais fatores de risco para o afogamento são: a idade, ser do sexo masculino, o uso de bebidas alcoólicas, a baixa condição socioeconômica e a falta de supervisão. Mundialmente, o afogamento constitui a primeira causa de morte do seo masculino na faixa et´[aria entre 5 e 14 anos, sendo a segunda causa no Brasil desse grupo. Em nosso país, há 7.210 mortes ao ano por afogamwento (5,2/100.000 habitantes), sendo mais frequentes os casos em água doce (rios, lagos e represas). Esta revisão procura difundir para os pediatras conceitos relativos a uma nova defenição do afogamento, sua nomenclatura e classificação; a cadeia de sobrevivência; as técnicas mais adequadas de resgate; o tratamento e as novas abordagens na ressuscitação da criança afogada. Conclusões: nos últimos 15 anos houve acentuada valorização do tema afogamento, resultando em redução da morbimortalidade por essa causa. Todavia, o afogamento ainda constitui grave e negligenciado problema de saúde pública, que necessita, com urgência, em âmbito nacional, de campnahas de prevenção que objetivem reduzir sua incidência n/ao só no litoral, mas principalmente np interior do país.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Afogamento/epidemiologia , Afogamento/terapia , RessuscitaçãoRESUMO
O objetivo do estudo foi atualizar a classificaçao de afogamento utilizada durante 20 anos pelo Centro de Recuperaçao de Afogados (CRA - Rio de Janeiro), para que seja possível determinar de forma mais precisa o tratamento e o prognóstico desta condiçao clínica, de acordo com sua gravidade. Foi realizado um estudo retrospectivo de casos de afogamento ocorridos durante 20 anos (1972-1991), numa área restrita de 20km, entre as praias de Sao Conrado e Flamengo, no Rio de Janeiro. A área estudada representa aproximadamente 30 por cento de todos os casos que ocorrem nesta cidade. De um total de 41.279 resgates realizados nas praias pelos guarda-vidas, 2.304 casos necessitaram de atendimento médico no Centro de Recuperaçao de Afogados. A idade média foi de 22,75 anos (DP = 11,48) 98,7 por cento ocorreram em água do mar e 74,2 por cento eram do sexo masculino. Para a atualizaçao da classificaçao foram avaliados estatisticamente cinco parâmetros clínicos: ausculta pulmonar, necessidade de assistência ventilatória, status cardiovascular, nível de consciência e a presença de apnéia ou parada cardiorrespiratória. Todos estes parâmetros foram avaliados por médicos no primeiro atendimento. A revisao destes 2.304 casos de afogamento permitiu estabelecer uma atualizaçao (1992) da classificaçao de afogamento que vinha sendo utilizada há 20 anos pelos médicos do Centro de Recuperaçao de Afogados, a qual resultou na divisao abaixo, onde sao demonstradas sua freqüência, a mortalidade geral e no CRA e a necessidade de internaçao por mais de 12 horas.